quarta-feira, 17 de junho de 2009

Urso Polar - Parte IV


Conservação

O urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns factores podem mudar esta situação para pior.

A diminuição das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilómetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme.

Os povos indígenas do Árctico caçam o urso por causa da sua gordura e pele. O Canadá permite a estrangeiros caçar, desde que guiados por um intuir nos seus trenós de cães. Apesar de florescente no século passado, esse tipo de actividade mostra-se estar em declínio actualmente. O interesse por tapetes de urso diminuiu, assim como seus preços. Uma pele que era vendida por 3.000 dólares atinge hoje o preço máximo de 500 dólares.

Certas actividades humanas, como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e desportos na neve perturbam o animal no seu ambiente.

A poluição ambiental é outra ameaça. Estando no topo da cadeia alimentar, o urso-polar concentra substâncias tóxicas no seu organismo. A quantidade de metais pesados e hidrocarbonetos clorados tem se mostrado em curva ascendente em amostras de tecidos.

Derramames de óleo também afectam os ursos-polares. O óleo é altamente tóxico e de lenta decomposição, sendo ingerido pelo animal quando este se alimenta ou se lava.

A população actual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais a viver no Norte do Canadá.


Bárbara Joana Oliveira Redondo
N: 4
Turma: C

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