Origem
A publicação do manual "Espécies de Mamíferos do Mundo", em que os autores D.E. Wilson e D.A.M. Reeder sustentam que a diferença genética entre lobos e cães é menor que 0,2%, confirmou o consenso da comunidade científica de que o lobo e o cão são do mesmo género e da mesma espécie Canis lupus. Isso significa que o cão doméstico surgiu do lobo e que deste é, no máximo, uma raça ou variedade ou uma subespécie. Por causa disso, o antigo nome científico do cão Canis familiaris, dado por Linaeus em 1758, foi trocado para Canis lupus familiaris.
Ancestrais e história da domesticação
O Lobo cinzento, de onde provavelmente se originaram as mais de 800 raças caninas é, actualmente, um animal ameaçado de extinção.
As origens do surgimento do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de há milhares de anos atrás. Uma das teorias é a de que os cães domésticos surgiram há 10.000 anos atrás por selecção artificial de filhotes de lobos cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos humanos pré-históricos, alimentando-se de restos de alimentos ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores colectores. Os seres humanos perceberam que havia certos lobos que se aproximavam mais do que os outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles davam alarme da presença de outros animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para esses acampamentos humanos, na tentativa de serem criados ou domesticados.
Com o passar do tempo, os animais que, ao atingirem a fase adulta, se mostravam ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma selecção de animais dóceis, tolerantes e obedientes ao ser humano, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda do acampamento. Isto levou eventualmente à criação dos cães domésticos.
Deste modo, postula-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia característico do lobo. Diz-se também que a importância do cão para o ser humano seja muito maior do que imaginamos. Ou seja, com o mesmo a auxiliar na caça e a vigiar acampamentos, o ser humano teve oportunidade de desenvolver a fala, entre outros atributos e superar o robusto Homem de Neanderthal.
Os cães aparecem em pinturas pré-históricas de cavernas, em cenas de caça. Através da Arqueologia, foram encontrados inúmeros objectos com cães como motivos decorativos, tais como cabos de faca entalhados com o desenho de um cão com coleira.
Na Mitologia egípcia do Antigo Egipto, os cães também eram mumificados para a representação de Deuses. Neith, esposa de Rã, é a deusa da caça que abre os caminhos, que tem por animal sagrado o cão.
As diferenças entre as raças de cães já eram aparentes na Antiguidade. No Império Romano, os grupos caninos já tinham as suas características básicas similares às de hoje. Molossos, spitzs, pastores, entre outros já eram seleccionados por suas aptidões e estrutura. Foram encontradas placas nas casas de Pompeia, com a inscrição cave canem (cuidado com o cachorro), explicitando que os cães já eram utilizados por aquele povo como guardiães, denotando a sua diversidade funcional.
Desde a Idade Média, a imagem do cão encontrou lugar de destaque nos brasões de grandes famílias e também na heráldica.
Bárbara Joana Oliveira Redondo
N: 4
Turma: C
Com o passar do tempo, os animais que, ao atingirem a fase adulta, se mostravam ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma selecção de animais dóceis, tolerantes e obedientes ao ser humano, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda do acampamento. Isto levou eventualmente à criação dos cães domésticos.
Deste modo, postula-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia característico do lobo. Diz-se também que a importância do cão para o ser humano seja muito maior do que imaginamos. Ou seja, com o mesmo a auxiliar na caça e a vigiar acampamentos, o ser humano teve oportunidade de desenvolver a fala, entre outros atributos e superar o robusto Homem de Neanderthal.
Os cães aparecem em pinturas pré-históricas de cavernas, em cenas de caça. Através da Arqueologia, foram encontrados inúmeros objectos com cães como motivos decorativos, tais como cabos de faca entalhados com o desenho de um cão com coleira.
Na Mitologia egípcia do Antigo Egipto, os cães também eram mumificados para a representação de Deuses. Neith, esposa de Rã, é a deusa da caça que abre os caminhos, que tem por animal sagrado o cão.
As diferenças entre as raças de cães já eram aparentes na Antiguidade. No Império Romano, os grupos caninos já tinham as suas características básicas similares às de hoje. Molossos, spitzs, pastores, entre outros já eram seleccionados por suas aptidões e estrutura. Foram encontradas placas nas casas de Pompeia, com a inscrição cave canem (cuidado com o cachorro), explicitando que os cães já eram utilizados por aquele povo como guardiães, denotando a sua diversidade funcional.
Desde a Idade Média, a imagem do cão encontrou lugar de destaque nos brasões de grandes famílias e também na heráldica.
Bárbara Joana Oliveira Redondo
N: 4
Turma: C
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